quinta-feira, 8 de março de 2012

encarando o medo da ridicularização e da rejeição

 

Craig responde:


Pergunta:

Caro Dr Craig,

Minha pergunta é mais pessoal. Eu espero que você possa respondê-la, pois penso que ela pode ser útil para vários cristãos, especialmente para aqueles em ambientes majoritariamente seculares/não cristãos.

Juntamente com a força dos seus argumentos, eu penso que a maioria das pessoas fica impressionada pela sua confiança ao debater com seus oponentes, além da sua calma quando está sobre pressão –frequentemente, enquanto está sendo veementemente atacado. Você não parece ser afetado pelas tentativas de provocações e retiradas “da linha”. E não somente isso: você também se demonstra capaz de pensar claramente, segurar suas armas e continuar a pressionar os ateus em seus argumentos e visão de mundo. Isso foi evidente no seu debate contra Sam Harris, durante a seção de Perguntas e Respostas, na qual ele continuou atirando pedras em você com falácias do espantalho sobre a fé e a moralidade cristã. Apesar disso, você continuou a lembra-lo que no ateísmo ele não possuía nenhuma base para fazer qualquer julgamento moral. E você ainda teve a graça de apertar as mãos dele com um sorriso no fim!

Muitos de nós estamos familiarizados com seu trabalho e muitos outros de boa apologética cristã – o suficiente para desafiar e vencer debates contra a maioria dos nossos familiares, amigos e colegas de trabalho não cristãos. Entretanto, eu, e tenho certeza que muitas pessoas também, especialmente aquelas em ambientes profundamente seculares (como aqui no Reino Unido), se incomodariam até mesmo de levantar esses pontos com eles e estariam, quase sempre, com medo de um ataque pesado ou de uma ridicularização, mesmo sabendo que nossa visão de mundo é mais coerente!

Então a minha pergunta é: que dica você daria para nós que lutamos contra esse medo de ataque/perseguições/ridículo/medo dos outros no contexto da evangelização e da apologética, a luz das boas evidências e razões para justificar nossa cosmovisão Cristã? Talvez você pudesse compartilhar sua forma de pensamento ao debater ou a maneira que você pensa sobre os nãos cristãos ao debater com eles? Como você se sente e reage a ataques? O que você pensa deles mesmo antes que eles aconteçam?

Estou certo que se muitos de nós fossemos capazes de vencer esse medo e ser corajosos e claros no nosso testemunho e nas nossas conversas, nós veríamos muito mais das sementes do Evangelho em nossas vidas.

Fielmente em Cristo,

Rohit
United Kingdom

Resposta do Dr. Craig:

Eu me lembro de seu nome de alguns anos atrás, Rohit, e é bom ouvir você novamente. Obrigado pelas suas palavras encorajadoras! Deixe-me compartilhar alguns pensamentos em resposta à sua pergunta:

1. Pense no que Cristo suportou por você. Jesus estava disposto a passar por uma tortura indescritível e que, no pensamento judeu, representava o tipo mais humilhante de morte para nós. Ele ficou pendurado na cruz nu, numa demonstração pública de humilhação e vergonha, sendo objeto de ridicularização e escárnio pelo seu bem e pelo meu. Como nós podemos ficar envergonhados dele enquanto ele estava disposto a aguentar profundo desprezo por nós? Lembre-se das palavras de Jesus: “Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, na glória de seu Pai e dos santos anjos.” (Lucas 9:26). Você pode imaginar que Cristo estaria envergonhado de você como seu discípulo? De modo nenhum!

2. Grandes bênçãos são prometidas para aqueles que são maltratados em nome de Jesus. Jesus disse: “Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.” (Mateus 5.11-12). Uma grande promessa! Eu penso nisto durante debates. Quando as pessoas começam a jogar insultos para cima de você, fique feliz e agradecido porque elas estão te acumulando bênçãos! Você gostaria de perder essas bênçãos?

3. Pense no que outros já sofreram por Cristo. Enquanto cristãos na China e em vários países Islâmicos são presos, torturados e até mesmo mortos pela sua fé em Cristo, é quase um escândalo ver que nós do Ocidente nos omitimos por medo de aguentar coisas como xingamentos verbais e vergonha em nome de Jesus! Como você teria coragem de olhar para os nossos irmãos e irmãs no rosto quando seu compromisso é tão fraco e insignificante comparado a eles? Nós não sofremos nada em relação ao que eles aguentam. Refletir no que eles suportam em nome de Cristo pode nos dar a solução para abraçar a pequena quantidade de sofrimento que nós somos requisitados a aguentar.

4. Peça a Deus para encher você de amor por seus adversários. Jesus disse: “Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos {maltratam e} perseguem.” (Mateus 5:44) Deus ama-os tanto que Ele mandou Seu Filho para morrer por eles. Eles estão perdidos e morrendo sem Cristo. Quando eu ouço alguns descrentes me atacando, eu penso numa pequena frase adequada à situação: “Eu não posso ficar mais irritados com eles do que ficaria se um homem cego tivesse pisado no meu pé”. Reze para que Deus remova sua cegueira espiritual. Nós estamos envolvidos em uma batalhada para resgatá-los da ruína eterna. Peça a Deus para lhe dar amor e compaixão pelos perdidos para que, assim como Paulo, você se sinta forçado a falar (II Cor 5.14).

5. Lembre-se que responder em tipo é contra-produtivo. Nosso objetivo é ganhar pessoas, não debates. Então mesmo que tenhamos a tentação de responder sarcasmo com sarcasmo, isso normalmente será um tilo pela culatra e só afastará ainda mais a outra pessoa. Tente responder graciosamente e substantivamente. É claro que eu penso que há espaço para confrontação e conclusão em um debate inútil se você sentir que a outra pessoa é insincera e só quer ficar debatendo. Mas sempre faça isso de forma calma e amorosa.

Essas sugestões serão muito mais facilmente seguidas se nós nos equiparmos bem com razões positivas para nossas crenças e respostas sólidas para as perguntas e objeções dos descrentes. Estar bem preparado vai nos dar uma confiança silenciosa que nos servirá nos diálogos. Uma vez que sabemos as respostas, não há razão para ficarmos esquentados e aborrecidos com os ataques dos ateus. Eu penso que, somando um bom treino com a manutenção dos pontos acima na sua mente, nós podemos fortalecer nosso testemunho de Cristo, assim como ele tratou a vergonha da cruz com desprezo (Heb. 12.2), então nós podemos, também, ignorar os escárnios que os descrentes vão lançar no nosso caminho.

Fonte: http://www.reasonablefaith.org/site/News2?page=NewsArticle&id=9265

quinta-feira, 1 de março de 2012

jesus

Túmulo antigo cita ressurreição de Jesus Cristo Roma (RV) - Arqueólogos encontraram antigas menções à ressurreição de Jesus Cristo em um túmulo descoberto em 1981, durante as obras de construção de um prédio a menos de 4 quilômetros da Cidade Antiga de Jerusalém. A pesquisa, realizada com câmeras de tecnologia avançada, descobriu uma inscrição grega que faz referência à ressurreição de Jesus, segundo afirmou um dos responsáveis pelo trabalho, James Tabor, diretor do departamento de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA. Para ele, é possível que a inscrição tenha sido feita "por algum dos primeiros seguidores de Jesus".Em uma das ossadas encontradas no túmulo, que os especialistas situam em torno do ano 60 d.C., é possível ver a imagem de um grande peixe com uma figura humana na boca. Os pesquisadores especulam que ela seria uma representação que evoca a passagem bíblica do profeta Jonas."Nossa equipe se aproximou do túmulo com certa incredulidade, mas os indícios que encontramos são tão evidentes que nos obrigaram a revisar todas as nossas presunções anteriores", acrescentou Tabor, que acaba de publicar um livro com todas as conclusões de sua pesquisa, The Jesus Discovery, em parceria com o cineasta canadense de origem judaica Simcha Jacobovici.(RB)
http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/articolo.asp?c=567616